Darci Lermen visita UPA, Policlínica e hospitais

 Darci Lermen visita UPA, Policlínica e hospitais

Na UPA, além da falta de materiais, o Raio-X somente pode ser usado em casos bem específicos devido a problemas, o laboratório está funcionando com limitações, a central de ar da recepção está queimada há meses, o consultório ortopédico jamais atendeu alguém, um gerador de energia de 260 kVA está parado e faltam médicos para cuidar da população. Sem infraestrutura que garanta o pleno funcionamento da unidade de saúde, o atendimento à população está limitado – a entrega de fichas é encerrada às 17h00.
Na Policlínica, os problemas se repetem. Os núcleos de Saúde da Mulher e de Oftalmologia estão desativados, foi suspenso o atendimento às crianças com deficiência antes atendidas pela Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) e quase 700 pessoas estão na fila à espera de fisioterapia devido à falta de médicos. Inaugurada em junho de 2016 prometendo oferecer 17 especialidades médicas, a Policlínica, a exemplo da UPA, agoniza com o mau gerenciamento, o que Darci Lermen quer reverter de imediato.
Ambas as casas de saúde sequer recebem verba federal porque até hoje não foram habilitadas pelo Ministério da Saúde. “Cuidar da saúde é uma questão de honra para nós”, disse o prefeito, que elogiou a estrutura física da UPA e da Policlínica. “A estrutura é boa e muitas coisas me parecem simples de serem resolvidas. Depende da boa vontade para fazer acontecer”, observou Darci, para quem “é até covardia com o povo” manter subutilizado um espaço que oferece todas as condições de atender bem a população.
Já no Hospital Municipal de Parauapebas o cenário é deprimente, com pacientes espalhados pelos corredores e amontados nas enfermarias, sem que recebam o mínimo de conforto num calor incessante. Ao prefeito, reclamaram que chegam a comprar material do próprio bolso, como esparadrapo e seringas. “O descaso é muito grande”, constatou Darci Lermen.
Enquanto as pessoas sofrem no HMP, onde faltam leitos, o Hospital Geral ostenta ao menos oito enfermarias – cada uma com quatro leitos – totalmente fechadas. A UTI infantil, com seis leitos, também não recebe pacientes. Somente foi aberta ontem com a visita do prefeito. Outras dez UTIs, para adultos, contam atualmente com apenas dois pacientes. Funcionários relataram a Darci Lermen que o HGP se recusa a receber pacientes do hospital municipal frente à política de atendimento adotada pelo Grupo de Apoio à Medicina Preventiva e à Saúde Pública (Gamp), contratado ano passado por R$ 96 milhões para gerenciar a instituição.
Contudo, o diretor-geral do HGP, Dr. Vinícius Ávila, deixou claro durante a visita que não vai mais aceitar essa situação, enquanto o Secretário de Saúde, Dr. Francisco Cordeiro, sinalizou que a prefeitura irá encerrar o contrato com o Gamp. A meta agora, assegurou o secretário, é tornar a saúde de Parauapebas referência em toda a região sul e sudeste do Pará. “Vamos abrir as portas do Hospital Geral de Parauapebas para a população”, frisou Dr. Francisco Cordeiro.
Texto: Hanny Amoras – Fotos: Matheus Costa

Deo Martins

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