Prefeito Darci aprova implantação do Banco de Alimentos
“Estamos vivendo um momento de grande crise em todo o País e, particularmente em Parauapebas, estamos trabalhando para cuidar do problema da fome. Nesse sentido, o Banco de Alimentos vem para nos ajudar nesse momento tão necessário, nos permitindo ajudar as pessoas que mais precisam. Creio eu que será um sucesso”, disse o prefeito Darci Lermen no auditório da Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas), após reunião sobre a criação do Banco de Alimentos de Parauapebas.
No encontro, ficou acordado que o próximo passo será a construção do espaço físico, que deverá funcionar dentro da área do Centro de Abastecimento de Parauapebas (CAP). “Nossa reunião foi muito proveitosa, pois esse grupo de trabalho precisava da deliberação do prefeito para que pudéssemos dar prosseguimento e fazer os encaminhamentos necessários. Com a resposta positiva, agora seguiremos com a construção do prédio que abrigará o Banco de Alimentos”, destacou Daniele Gadelha, coordenadora geral de Segurança Alimentar e Nutricional (CGSAN), órgão ligado à Semas e que foi responsável pela organização e apresentação do projeto.
O encontro teve ainda a participação dos secretários de Assistência Social, Jorge Guerreiro, e de Planejamento, João José Corrêa, e ainda de representantes do Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável de Parauapebas (Comseans).
Daniele Gadelha, que é nutricionista, apresentou o projeto do Banco de Alimentos, o plano de trabalho, logística de funcionamento, entre outros subtemas, quando ficou clara a intenção do governo de fazer o Banco de Alimentos funcionar para ajudar as famílias do município que se encontram em vulnerabilidade social e insegurança alimentar e nutricional. “É um projeto incrível e que fará com que muitas pessoas deixem de passar fome em nossa cidade”, disse o secretário Jorge Guerreiro.
O Banco
O objetivo principal do Banco de Alimentos é minimizar o problema da fome, por meio do combate ao desperdício de alimentos, e promover educação alimentar e nutricional, bem como cidadania às pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional e vulnerabilidade socioeconômica.
O Banco de Alimentos funcionará em horário comercial recebendo doações de gêneros alimentícios de segmentos, como rede de supermercados atacadistas e varejistas, central de abastecimento, agricultores familiares beneficiários de programas governamentais, associações e cooperativas, produtores rurais e comunidade em geral.
Os alimentos arrecadados serão selecionados, processados e armazenados para serem doados à rede socioassistencial, ONG’s, hospitais, creches municipais e famílias cadastradas no Banco de Alimentos. Cadastro que será feito por meio de estudo social. Os beneficiários terão de participar, periodicamente, de cursos de capacitação, ações de geração de trabalho e renda, formação profissional e programas de educação alimentar e nutricional.
Os parceiros mantenedores, doadores e colaboradores poderão se beneficiar com incentivos fiscais existentes na legislação, bem como retorno de imagem com a colocação de suas logomarcas em todos os materiais do Banco de Alimentos.
Antonio Fernandes/Semas – Fotos: Jhonathan Felipe