Secretaria de Saúde treina profissionais para o teste do pezinho
Basta uma picadinha no calcanhar do bebê para detectar precocemente algumas doenças sérias, que podem afetar o desenvolvimento da criança. Esse é o Teste do Pezinho, que deve ser feito quase que de imediato: após as primeiras 48 horas de vida do bebê até o quinto dia do nascimento.
As mães geralmente ficam apreensivas com o choro do filho, mas o teste pode evitar, por exemplo, que o bebê tenha problemas mentais. O Teste do Pezinho, também chamado de exame de triagem neonatal, foi trazido ao Brasil pela Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) em 1976. É obrigatório e gratuito no Brasil desde 1992.
A versão básica do teste, oferecida na rede pública de saúde de todo o país, detecta seis doenças: fenilcetonúria (provoca o retardo mental), hipotireoidismo congênito (impede crescimento e desenvolvimento do bebê), fibrose cística (doença genética, sem cura, mas que pode ser controlada), anemia falciforme, hiperplasia adrenal congênita e a deficiência de biotinidase. As duas últimas da lista foram incorporadas ao teste em novembro de 2013.
Com o objetivo de proporcionar uma saúde pública de mais qualidade à população, a Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) realizou nesta segunda-feira, 6, treinamento para 26 técnicos de enfermagem, lotados em 14 Unidades Básicas de Saúde. O treinamento durou oito horas e foi ministrado pela enfermeira Roberta Fabíola dos Anjos Cavalcante, que na ocasião destacou a importância de qualificar os profissionais para um trabalho de prevenção tão relevante para os bebês.
Encerrado o curso, o secretário de Saúde de Parauapebas, Francisco Leite, fez questão de fazer a entrega dos certificados para os participantes, no caso os técnicos de enfermagens das unidades onde são realizadas as coletas do teste do pezinho. “Em breve, esse investimento estará se estendendo para as demais unidades de saúde, incluindo as da zona rural”, informou Francisco Leite.
Realizado nas instalações da UBS do bairro Liberdade I, onde são atendidos 200 pacientes por dia, em média, o treinamento superou a expectativa dos participantes. A interatividade entre os técnicos foi essencial para o resultado positivo do treinamento.
Reportagem: Antônio Marcos – Fotos: Matheus Costa – Ascom/PMP