Servidores do judiciário vão paralisar atividades em todo o Pará

 Servidores do judiciário vão paralisar atividades em todo o Pará
Outras quatro paralisações estão programadas para o mês de junho. (Foto: Divulgação)

Servidores do Tribunal de Justiça do Estado do Pará (TJE-PA) vão paralisar as atividades nesta quarta-feira (30), em todo o território paraense. Essa será a primeira paralisação dos serviços da Justiça estadual.

Em Belém, a manifestação dos servidores será em frente ao Fórum Cível, localizado na praça Dom Pedro II, no bairro da Cidade Velha.

Outras cinco paralisações estão programadas até o dia 28 de junho, data em que os servidores entrarão em greve por tempo indeterminado, caso a administração do TJE-PA não aceite as reivindicações.

Reivindicações

A categoria, representada pelo Sindicato dos Funcionários do Judiciário do Estado do Pará (SINDJU-PA), busca repor as perdas acumuladas nos últimos anos e exigem o reajuste de 13,72% e aumento de R$ 200 no auxílio alimentação.

Os servidores também garantem que não irão participar de mutirões judiciários e de esforços concentrados a partir de hoje.

No último dia 23 de maio, aproximadamente 400 servidores de fóruns da capital e de diversas outras comarcas do Pará, participaram da assembleia que aprovou a greve e as paralisações.

Ao final da assembleia, dezenas de servidores realizaram uma manifestação percorrendo os corredores do Fórum Cível de Belém com apitos e gritando a palavra de ordem “Reajuste Já! ou o TJ vai parar”.

Por unanimidade, a categoria rejeitou a proposta apresentada pela administração de reajuste de 3% e aumento de R$ 50 no auxílio-alimentação. A administração se dispôs a analisar às perdas inflacionárias do período de 2015-2016 somente no final de julho. A administração também não concordou com a planilha elaborada pelo SINDJU-PA que demonstrou perdas de 7,03%. Para o TJE a perda acumulada seria de 6,66%.

Para o presidente do SINDJU-PA, Thiago Lacerda, a adesão cada vez maior dos servidores ao movimento intitulado é um exemplo de que a categoria está disposta a lutar por seus direitos.

“Tivemos uma ampla participação da categoria. Aumentamos o número de servidores presentes em relação a última assembleia realizada no dia 4 de maio. Chegamos a ter mais de 400 pessoas em frente ao Fórum Cível demonstrando que estão dispostas a lutar por um reajuste digno e a reposição das perdas salariais que a categoria teve nos últimos anos. Ficou claro que a categoria não aceita a proposta da administração do Tribunal que não repõe estas perdas inflacionários”, destacou.

Um calendário de mobilização será organizado pelo comando de greve com o intuito intensificar o movimento pela capital e no interior. Outras paralisações estão programadas para as próximas quarta-feiras (6, 13, 20 e 27 de junho).

Fonte: DOL

Deo Martins

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