Pará ganha primeiro terminal de gás liquefeito, em Barcarena

Nesta quarta-feira (11), o Governador do Estado, Simão Jatene, e a Norsk Hydro assinam o acordo de viabilização para a implantação do primeiro TGNL (Terminal de Regaseificação de Gás Natural Liquefeito), no Estado.
A princípio, o gás natural estará disponível para as indústrias e para a frota local de veículos. Logo também será disponibilizada, no estado, como serviço público. Segundo o secretário de estado de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (Sedeme), Adnan Demachki, o gás natural possui vantagens ambientais, como menor emissão de gases do efeito estufa que os derivados de petróleo e que o carvão, maior competitividade do ponto de vista econômico, além de ser mais barato (entre 20% a 40%) que a gasolina.
“Mais que um combustível, o gás natural é uma espécie de motor que contribui para a competitividade da economia do Estado, que além de oferecer ao usuário um combustível mais limpo e de maior qualidade, também será um fator de atração de novas indústrias e de uma ou duas usinas termelétricas de grande porte, que já estão se estruturando para participar dos leilões de energia da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel)”, afirma.
Segundo Cláudio Conde, diretor de Energia da Sedeme, “os desafios para trazer o gás natural para o Pará são grandes, tanto pela nossa posição geográfica como pelo custo logístico do transporte desta fonte energética”, observa. O governo deve investir R$ 400 milhões no projeto.
Reportagem: Agência Pará

Deo Martins

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