Professora é acusada de colar máscara no rosto de aluno que não a usava corretamente

Uma mãe que vive em Las Vegas, nos Estados Unidos, fez um apelo na  mídia local pedindo a demissão de uma professora substituta da escola de seu filho de 9 anos. O motivo, segundo o canal KVVU-TV, é que ela teria colado a máscara facial que, protege da covid-19, no rosto da criança.

A mulher que não quis ser identificada contou que o filho está traumatizado com a situação. “Ele ficou muito chateado. Ele estava chorando. Ele foi humilhado”, disse.

Desde julho, a escola que fica localizada no Condado de Clark exige máscaras nas escolas, independente da idade ou status de vacinação contra a covid-19. Segundo informação, a situação se complicou depois que o aluno da quarta série se recusou a cobrir o rosto depois de se levantar para pegar um copo d’água.

No entanto, em vez de simplesmente dizer a ele para colocar o acessório de volta, a professora “puxou-o para frente da sala de aula” e “colou a máscara em cima de seu rosto“, afirmou a mãe, que completou dizendo que os colegas de classe caíram na gargalhada. O educador também teria colocado uma segunda camada de adesivo na testa do menino.

Funcionários da escola perceberam o ocorrido depois que o menino precisou ir até a secretaria para pegar seu material que teria sido deixado para ele pelo seu pai. A diretora chegou a ir até a sala de aula para investigar e flagrou outra criança com fita adesiva no rosto, além disso, o aluno contou que a professora teria feito o mesmo com outros alunos.

A mulher exige que a escola toma alguma providência com relação o ocorrido.”É uma loucura. Esse tipo de punição não deveria estar acontecendo nas escola”. Ela ainda diz que a professora seja responsabilizada por suas ações.

A instituição se manifestou por meio de um comunicado enviado ao canal KVVU-TV. “O distrito está ciente do incidente isolado e está lidando com o funcionário pelos canais adequados. O diretor notificou proativamente a família da investigação”.

A mãe revelou que está preocupada com o impacto dessa ação no filho. “Eu estava com medo por meu filho sobre o tipo de efeito de longo prazo que isso terá sobre ele socialmente”, lamentou a mulher que apresentou um boletim de ocorrência à polícia e está considerando transferir seu filho para uma outra escola.

Marie Claire

Deo Martins