Movimenta Pará abre inscrição para oficina gratuita de Direção de Arte em Parauapebas

 Movimenta Pará abre inscrição para oficina gratuita de  Direção de Arte em Parauapebas

Dos bastidores aos palcos, o projeto Movimenta Pará segue contribuindo para o fortalecimento, crescimento e profissionalização do mercado cultural paraense. Desta vez, anuncia a abertura das inscrições para a oficina gratuita de Direção de Arte em Parauapebas, no sudeste do estado. A ação, que integra iniciativa patrocinada pelo Instituto Cultural Vale, via Lei Federal de Incentivo à Cultura e que tem como objetivo fomentar a cultura na região é voltada para os profissionais que atuam nos bastidores de uma produção cênica, como cenógrafos, cenotécnicos, maquiadores, figurinistas, aderecistas, dentre outros.

As inscrições para oito vagas ofertadas seguem até 21 de setembro (quinta-feira), e as pessoas interessadas poderão se inscrever por meio do formulário disponível no link: https://bit.ly/OficinaDAPebas. A oficina mescla aulas práticas e teóricas, nos formatos presencial e online. As aulas presenciais serão realizadas no Galpão Afonso, que fica localizado na Rua Rio de Janeiro, nº 66, bairro Rio Verde.

A programação da oficina traz nomes de peso como ministrantes: Fernanda Vianna, Rodolfo Vaz, Afonso Camargo e Carlos Nunes. E não para por aí: os participantes terão também aulas online com a maquiadora Mona Magalhães e serão assistidos pelo artista plástico e cenógrafo Robson Lima.

O resultado das inscrições será divulgado no dia 22 de setembro e a aula inaugural será no dia 27, em formato online. As aulas presenciais acontecerão no período de 02 a 06 de outubro, no horário das 19h às 22h, e no dia 07 de outubro, no horário das 9h às 12h e 14h às 17h.

O Movimenta Pará objetiva atuar no amplo escopo da cadeia criativa, contemplando artistas, produtores, gestores, técnicos de diversas linguagens e profissionais do setor administrativo que tenham interesse na profissionalização e promoção de suas carreiras.

Quem são os ministrantes da oficina?

Fernanda Vianna é atriz e integrante do Grupo Galpão e participou de importantes espetáculos, como “Romeu e Julieta” no papel de Julieta, “Um Molière imaginário”, “Partido”, “Tio Vânia” como Helena, “De Tempo Somos” e “Outros”. É graduada em fisioterapia e trabalha como preparadora corporal com várias companhias teatrais. Em cinema atuou, entre outros, em “Moscou”, “Meu pé de laranja lima”, “O que se move” e os recentes “Lodo” e “Fogaréu”. Na TV participou das minisséries “Hoje é dia de Maria”, “Justiça” e do especial “O Natal de Rita” no papel da personagem-título. Fundou, com Rodolfo Vaz, a Oitis Produções Culturais, produzindo espetáculos premiados. Pelo filme “O que se move”, recebeu o prêmio de melhor atriz no Festival de Cinema de Gramado. Em 2023 dirigiu a ópera “Blue Monday” e “Afluentes” para o Theatro Municipal de São Paulo.

Rodolfo Vaz estudou teatro na Fundação Clóvis Salgado e estreou com o diretor Eid Ribeiro na peça “Bicho de pé, pé de moleque”, em 1981. Trabalhou com a Cia. Sonho e Drama na montagem de “Grande Sertão: Veredas”, em 1983. Participou de oficinas com a Theatre of Cumplicitè, em Londres, em 1987. No cinema participou de diversos longas. Na televisão atuou em seriados como “Hoje é dia de Maria I e II”, “O sítio do Picapau Amarelo”, “A teia”, “Capitu” e na novela “Amor de mãe”. Ganhou o Prêmio Shell de Melhor Ator por “Salmo 91”, além dos Prêmios de Melhor Ator pelas peças “Um Molière imaginário”, “Antes do silêncio” e de Melhor Ator Coadjuvante por “A Rua da Amargura”.
Afonso Camargo é artista plástico, tem grande importância para a arte e cultura no interior do estado. Residente na cidade de Parauapebas, Afonso acumula experiência no segmento cultural, com organização e participação em grandes eventos culturais na região, tendo sido também gestor da Secretaria Municipal de Cultura de Parauapebas (Secult). Atualmente, o artista desenvolve atividade de pesquisa artística junto à Cooperativa Mulheres de Barro, assim como tem atuado em projetos de cunho religioso, como construção de espaços e igrejas no que tange à arquitetura sacra.
Carlos Nunes é cenógrafo, figurinista e aderecista, graduado e Mestre em Artes Cênicas pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – Unirio. Trabalhou com diversos diretores e companhias de teatro. Dentre os principais trabalhos destacam-se: “Lupita”, em 2020, com direção de Flávia Lopes; “Yago”, em 2019, com direção de Miwa Yanagizawa; o musical “Minha vida daria um bolero”, em 2018, com texto de Arthur Xexéu;  “A história das histórias”, em 2017, com direção de Flávia Lopes, que foi indicado ao Prêmio Zilka Sallaberry/2017 de melhor figurino; e “Agosto”, de Trace Letts, de 2018, com direção de André Paes Leme, que recebeu o prêmio de melhor cenografia na 13° Festa Internacional de Teatro de Angra (FITA).

Deo Martins