Zona azul de Parauapebas vai organizar trânsito na cidade

Quem tem veículo em Parauapebas conhece perfeitamente a dificuldade que é estacionar em locais muito movimentados na cidade, como o centro comercial. É preciso tempo e muita paciência para encontrar um lugar frente a uma prática comum no município: transformar estacionamentos públicos em garagem.

Sem espaço, muitos motoristas acabam infringindo a lei: estacionam em pontos proibidos, sobre calçadas e ainda nos dois lados de ruas estreitas, dificultando a passagem de veículos.

É para democratizar e organizar os estacionamentos em Parauapebas nos locais de grande movimentação de veículos que a prefeitura decidiu criar a Zona Azul, que tem dado certo em muitos municípios país afora, tanto que tem a aprovação da população.

O projeto foi aprovado na terça-feira, 7, pela Câmara de Vereadores, e, assim que for sancionado pelo prefeito Darci Lermen, a Secretaria Municipal de Segurança Institucional (Semsi) vai elaborar as etapas necessárias para a definição das zonas azuis.

A secretária adjunta de Segurança, Eliane Andrade, tranquiliza: os valores a serem cobrados “serão bem populares”. Mas a cobrança pelo estacionamento ainda levará um tempo: a estimativa é de que as zonas sejam definidas somente em 2018, quando a Semsi já estará trabalhando com novo orçamento.

Tudo vai começar com um projeto piloto, ou seja, com uma experiência provavelmente em dois pontos que são verdadeiros gargalos do trânsito em Parauapebas: rua do Comércio e nas imediações do Fórum de Justiça. “Será feito um estudo das áreas, para saber da viabilidade”, diz Eliane Andrade, para esclarecer que a zona azul não funcionará em qualquer estacionamento, conforme já começa a ser propalado em redes sociais. Também não será feita cobrança em dias de sábado, domingo e feriado.

AUDIÊNCIA PÚBLICA

Para evitar especulações e em respeito à participação popular, a prefeitura vai realizar audiência pública, em data ainda a ser definida, para ouvir a população sobre a Zona Azul. Até porque, conforme reiterado pela Semsi, o funcionamento do sistema rotativo ainda será elaborado dentro dos preceitos do Código de Trânsito Brasileiro e do Código de Posturas de Parauapebas.

Texto e foto: Hanny Amoras 

Deo Martins

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