Sete homicídios registrados em Parauapebas após assassinato de PM

Na noite da última segunda-feira (11), o cabo da Polícia Militar Raimundo Nonato Oliveira de Souza, conhecido como “Cabo Santarém“, teve sua residência invadida por 4 bandidos que covardemente o torturaram, tentaram estuprar sua filha, e depois dispararam 4 tiros que tiraram a vida do policial.
Já na terça-feira (12), Parauapebas viveu um cenário de filme de terror, quando sete pessoas foram executadas em váriso bairros, por “justiceiros” em uma motocicleta, que atiraram na cabeça e no peito das vítimas, na maioria jovens.
A Polícia Militar ainda não tem pista de quem possa ter cometido os crimes, mas já adianta que mesmo terem acontecido após o assassinato do Cabo Santarém, não se deve associar os crimes.
Durante todo o dia, pessoas postavam nas redes sociais que mais um bandido acabava de ser morto, e em uma velocidade recorde, em pouca horas, Parauapebas já havia contabilizado mais de 30 mortos. Notícia que foi desmentida por funcionários do IML – Instituto Médico Legal, que confirmou 7 homicídios na terça-feira (12).
Devido a dimensão tomada pelas notícias postadas em redes sociais, o Juiz Líbio Moura enviou o seguinte texto: “O importante nesse exato momento em Parauapebas, em que não vai se mudar nada do dia pra noite, é que os amigos da imprensa ajudem a não espalhar o pânico. As informações devem ser checadas com maior cautela, porque da forma que as redes sociais estão divulgando, parece que já morreram 30 pessoas”.
Outro fato que chamou a atenção da população de Parauapebas levando pânico para algumas pessoas e, deixando as ruas vazias, foi um áudio que circulou em grupos de whatsapp, onde uma pessoa dizia para ninguém sair de casa após as 22h, pois havia sido decretado o toque de recolher.

Deo Martins

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