Quase 27% da população adulta brasileira está obesa, segundo último dado do IBGE

O estudo mais recente divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) traz o alerta para um problema de saúde pública que vem crescendo no Brasil, a obesidade. De acordo com o segundo volume da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) 2019, divulgada em outubro deste último ano, o percentual de pessoas obesas em idade adulta no país mais que dobrou no período de 17 anos. Entre 2002 e 2003, o percentual de pessoas obesas era de 12,2%, enquanto em 2019 o número chegou a 26,8%.
Também foram registrados aumentos na proporção da população adulta com excesso de peso, com a taxa passando de 43,3% para 61,7%. Outro indicativo preocupante apontado pelo estudo é o de que a obesidade cresce de acordo com o avanço das faixas de idade. Segundo a PNS 2019, cerca de um terço das pessoas com idade entre 18 a 24 anos estava com excesso de peso, já entre as pessoas de 40 a 59 anos, a proporção chegava a 70,3%.
Na medida em que se transforma em um fator de risco para doenças crônicas e para o desenvolvimento do câncer, a obesidade é considerada hoje um problema de saúde pública que precisa ser tratada com a devida atenção. Apesar das causas da doença serem não apenas individuais, mas também ambientais e sociais, a tentativa de vencer a obesidade ou mesmo de preveni-la passa, na grande maioria das vezes, pela necessidade de uma reeducação alimentar e pela prática de atividades físicas, mudanças que precisam ser devidamente acompanhadas por profissionais capacitados a lidar com a doença.
Entre a equipe multiprofissional que pode atuar em conjunto na promoção da melhor qualidade de vida e saúde ao paciente, três profissionais têm papel importante: o nutricionista, o nutrólogo e o endocrinologista. Nesta última publicação da série ‘Dr. Responde – Dietas’, você vai poder conferir, dentre outros temas, como o acompanhamento profissional pode potencializar a busca pelos resultados esperados.
Reportagem: Cintia Magno – DOL

Deo Martins