Projeto Novo Estado inicia testes de energização em linhas de transmissão

As obras de implantação do Projeto Novo Estado (PNE), da ENGIE Brasil Energia, que conta com 3.634 torres em circuito duplo totalizando 1.800 km de linhas de transmissão, no Pará e no Tocantins, seguem em evolução. O empreendimento inicia agora testes e simulações de energização que, se bem-sucedidos, poderão garantir a entrada em operação parcial do sistema. Para a população, é fundamental redobrar a atenção às mudanças e à segurança nas proximidades das torres.

Na primeira fase de testes, a linha de transmissão que interliga as subestações Itacaiúnas e Serra Pelada, e que cruza os municípios de Marabá, Eldorado dos Carajás e Curionópolis, será energizada. “O Projeto Novo Estado é extremamente importante para o escoamento da energia gerada no Norte e Nordeste, conectando as subestações Xingu, Miracema e Itacaiúnas. A subestação Serra Pelada funcionará como um hub da subestação de Xingu, à qual se conectam grandes hidrelétricas”, destacou o Diretor de Implantação da ENGIE Márcio Neves. “A etapa dos testes de energização é quando demonstramos a qualidade na execução do projeto, a confiabilidade e segurança do sistema”, complementou Neves.

É importante respeitar os limites das faixas de servidão, que é a área determinada para garantir a segurança ao longo de todo o traçado da Linha de Transmissão, na qual acontece a construção, montagem, operação e posterior manutenção da linha. Neste empreendimento, a linha de servidão é de 55 metros para o trecho que interliga as subestações Itacaiúnas e Serra Pelada e de 58 metros nos demais segmentos.

Quanto aos cuidados a serem tomados na faixa de servidão, o Projeto Novo Estado alerta que é proibido tocar ou subir nas torres, empinar pipa e soltar balão, praticar atividades que possam incidir em queimadas e extrair material rochoso ou solo. Continua permitido o cultivo de plantações baixas e pastagem e o trânsito na faixa de servidão, desde que seja com segurança e respeito ao distanciamento das torres energizadas. Os testes de energização serão feitos de forma gradativa, conforme o andamento das obras.

Samara Batista – Gaby Comunicação

Deo Martins