Em Parauapebas jovem pede ajuda para retirar bala alojada na coluna

 Em Parauapebas jovem pede ajuda para retirar bala alojada na coluna

Foto: Divulgação

Jhackelyne Rodrigues está há seis meses de cama, após levar tiro em durante assalto / Foto: Divulgação

Vítima de um assalto, que a deixou sem os movimentos da cintura para baixo devido a um tiro, a jovem Jhackelyne Rodrigues, de 21 anos, pede ajuda para ser submetida à cirurgia para retirada do projétil que está alojado na coluna.
A jovem, que mora em Parauapebas, está em Teresina, capital do Piauí, onde busca tratamento para tentar recuperar os movimentos das pernas. Ela conta ter sofrido o assalto no dia 1º de maio deste ano, em Parauapebas. Ela detalha que estava em casa, com a mãe e o irmão, quando os bandidos entraram na residência e anunciaram o assalto.
Segundo Jhackelyne, um dos assaltantes, de arma em punho, abordou ela e mãe. “No momento, a reação que tivemos foi ficarmos abraçadas. O ladrão pediu meu colar. Como todos que me conhecem sabem que eu tenho problema de vista, não consegui tirá-lo. Então minha mãe quebrou o colar e jogou nos pés do bandido. Eu acho que ele estava drogado, porque não viu o colar nos pés dele e, por pura maldade, me deu um tiro”, conta Jhackelyne.
Ela lembra que, após ser atingida, começou a gritar, dizendo para a mãe que não sentia as pernas. “Ela [mãe] até caiu e se machucou tentando me segurar. Eu só gritava pelas minhas pernas, pois eu não estava sentindo. Na hora do tiro, os assaltantes fugiram. Aí meu irmão veio e ficou me segurando enquanto minha mãe foi atrás de ajuda e um vizinho me levou para o hospital”, relata.
De acordo com Jhackelyne, ela teve hemorragia interna e, se não fosse o socorro rápido, talvez tivesse morrido. “Precisei fazer uma cirurgia de emergência para ver os órgãos que tinham sido perfurados. Desde então, são seis meses que eu estou acamada, fazendo fisioterapia, mas tive pouca evolução. Fiz alguns exames e o médico disse que eu vou ter que ser operada o mais rápido possível para retirar a bala, que está alojada na minha coluna”, diz.
A cirurgia para retirar a bala custa R$ 20 mil e ela diz que a família não tem esse dinheiro, por isso, está pedindo ajuda para custear o tratamento. “Gostaria de pedir a ajuda de todos vocês, para retirar a bala e diminuir minhas dores”, clama a jovem.

Jhackelyne Rodrigues antes de ser baleada em assalto

Quem quiser ajudar Jhackeline pode depositar qualquer valor na Conta Poupança da Caixa, número: 51.783-5/ Ag: 3145/ Op: 013, em nome de Fernanda de Moraes Rodrigues. Mais informações sobre o caso podem ser obtidas através do número (94) 99237-3627.
Reportagem: Tina Santos – Correio de Carajás

Deo Martins