Prefeitura de Parauapebas lança Pedra Fundamental do Parque Maria Bonita

 Prefeitura de Parauapebas lança Pedra Fundamental do Parque Maria Bonita

A Prefeitura de Parauapebas, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma), realizou nesta sexta-feira, 22, a cerimônia de lançamento da Pedra Fundamental do Parque Natural Municipal Maria Bonita (PNMMB). O ato marca oficialmente o início das obras de implantação da Unidade de Conservação de Proteção Integral, criada em 2022 após estudos ambientais e um processo iniciado ainda em 2006, quando foi identificado um fragmento florestal de alto valor ecológico no bairro Nova Carajás.

Localizado entre os bairros Alvorá e Nova Carajás, o parque surge como um marco na preservação ambiental e no planejamento urbano sustentável da cidade. Desde sua concepção, o projeto contou com pesquisas da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) e o envolvimento de instituições como ICMBio, Comam, Cooperture e CEAP, consolidando-se como uma construção coletiva em prol do meio ambiente.

A cerimônia contou ainda com uma emocionante apresentação do grupo cultural Raízes Parauara, que encantou o público com sua leveza, desenvoltura e muita dança.

Estrutura e usos públicos

O projeto prevê um núcleo estruturante voltado ao uso público, com área total de 22.500 m². Nesse espaço, serão implantados edificações e equipamentos que garantirão a gestão eficiente e o uso sustentável do Parque. A estrutura incluirá:

  • Áreas verdes com paisagismo
  • Espelhos d’água (462 m²)
  • Área para eventos e convivência (1.760 m²)
  • Calçadas e passeios acessíveis (1.720 m²)
  • Quiosques para souvenirs
  • Café com capacidade para 80 pessoas
  • Quiosque de lanches
  • Auditório com 96 lugares
  • Playground
  • Estacionamento
  • Banheiros públicos
  • Mirante panorâmico com rampa de acessibilidade
  • Núcleo administrativo

Em 2023, a Prefeitura firmou com a Vale S.A. o Termo de Compromisso nº 01/2023, que garantiu um investimento de R$ 10 milhões para a construção da infraestrutura e do centro administrativo do parque. A execução das obras está a cargo do Programa de Saneamento Ambiental, Macrodrenagem e Recuperação de Igarapés de Parauapebas (Prosap).

Um marco para Parauapebas

Com 160 hectares de floresta nativa preservada, o parque ocupará uma área equivalente a 224 campos de futebol oficiais. Desse total, apenas 2 hectares (1,25%) serão utilizados para a construção do núcleo administrativo, mantendo 98,75% da área destinada à conservação, pesquisa científica, educação ambiental e visitação pública.

O secretário de Meio Ambiente, Victor Augusto Braga, destacou o caráter coletivo e histórico da conquista:

Este Parque é fruto de quase duas décadas de trabalho, envolvendo universidades, órgãos ambientais, sociedade civil e poder público. Hoje damos um passo fundamental para transformar essa área em referência de conservação, lazer e educação ambiental.”

Gustavo Vaz, diretor de Projetos da Vale, também esteve presente na cerimônia e destacou a importância do momento:

É uma grande satisfação participar do lançamento da pedra fundamental deste belo parque, o Parque Maria Bonita, que tem um papel importante no contexto ecológico do município. A parceria entre a Vale e a Prefeitura reafirma nosso compromisso com o desenvolvimento sustentável de Parauapebas.

O vice-prefeito Chico das Cortinas reforçou a importância do projeto dentro da atual gestão:

Esse Parque é um sonho antigo que começa a se tornar realidade. É mais uma grande conquista do governo Aurélio Goiano, que prometeu e está cumprindo. Essa obra é maravilhosa e representa um avanço significativo para nossa cidade.

Símbolo de desenvolvimento sustentável

Com o lançamento da Pedra Fundamental, o Parque Maria Bonita consolida-se como símbolo de desenvolvimento sustentável em Parauapebas. A iniciativa representa um compromisso concreto da gestão municipal com a proteção do meio ambiente, o bem-estar da população e a valorização do ecoturismo. O espaço tem tudo para se tornar um novo cartão-postal da cidade e uma referência regional em conservação ambiental.

Texto: Ana Freitas – Assessoria de Comunicação / PMP — 2025

    Deo Martins