Preciosidades da Amazônia promove artesanato sustentável que valoriza a floresta e transforma vidas em Parauapebas

 Preciosidades da Amazônia promove artesanato sustentável que valoriza a floresta e transforma vidas em Parauapebas

Em Parauapebas, a força criativa das mulheres se transforma em arte e sustentabilidade. A associação Preciosidades da Amazônia, apoiada pela Prefeitura de Parauapebas e pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico (Seden), em parceria com a Vale, Sebrae e a Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra), desempenha um papel fundamental no projeto.  A confecção de biojoias ganha destaque nacional e internacional, unindo valorização cultural, geração de renda e preservação da floresta.

Criado em 2021, dentro do Plano Plurianual da Prefeitura (PPA), o programa nasceu para proteger e consolidar a marca Preciosidades da Amazônia, hoje reconhecida nacional e internacionalmente como símbolo da riqueza cultural e ambiental da região. “Foi uma forma que encontramos de apoiar mulheres que estavam ociosas, desmotivadas e até enfrentando quadros de depressão. Hoje, essas mulheres são protagonistas de uma marca que vai brilhar na COP30”, destacou o secretário da Seden, Max Alves.

As artesãs têm recebido formações técnicas, mentorias e apoio estratégico para desenvolver suas peças, que traduzem a biodiversidade da Amazônia em biojoias únicas. A artesã Luciene Padilha ressalta que o projeto vai além da geração de renda: “Além de nos fortalecer como mulheres, esse trabalho ajuda nossas famílias com uma renda extra e nos prepara para participar de eventos importantes, como o Amazônia Live, que antecede a COP30”.

Para garantir ainda mais qualidade e visibilidade às biojoias, o projeto conta com mentorias de especialistas. A estilista Ludmilla Heringer, convidada pela Vale, reforça o impacto da ação: “Estamos promovendo a bioeconomia, mostrando a riqueza de Parauapebas e a potência dessas mulheres, sempre com o compromisso de manter a floresta em pé”.

A Preciosidade da Amazônia é mais que um projeto: é a demonstração de que inovação, tradição e sustentabilidade podem caminhar juntas, transformando vidas e valorizando o que a Amazônia tem de mais especial — sua gente e sua biodiversidade.

Maria de Jesus de Oliveira Novaes, coordenadora de Bioeconomia e Inovação da Seden, acompanhou a curadoria das artesãs do projeto Preciosas da Amazônia e de biojoias. Criado em 2021, o projeto nasceu de um curso voltado a mulheres em vulnerabilidade social e, desde então, cresceu: formou novas turmas, virou associação e agora caminha para se tornar cooperativa.

Mais que gerar renda, o projeto traz autonomia e transformação de vida para essas mulheres”, destacou Maria de Jesus.

Com apoio da Vale, Seden, Ufra e Sebrae, as artesãs aprenderam a trabalhar de forma sustentável, transformando sementes da região e resíduos do polo moveleiro em biojoias únicas, já aptas ao mercado nacional e internacional. Pesquisas da UFRA garantem qualidade e durabilidade às peças, que unem inovação, sustentabilidade e empoderamento feminino, fortalecendo a economia local e preservando a Amazônia.

Com as biojoias produzidas pelas artesãs parauapebenses, a economia é fortalecida, o município se desenvolve e o bem-estar das famílias é promovido. Mais do que contar histórias, as biojoias fortalecem laços e contribuem para a preservação da Amazônia.

Texto: Ana Freitas – Fotos: Fábio Dub – Assessoria Comunicação/PMP 2025

    Deo Martins