Instituto Miguel Chamon realiza atendimentos oftalmológicos em Parauapebas

Com a receita dos óculos vencida, Expedito Rodrigues estava feliz na manhã desta quinta-feira (14) após ter conseguido uma senha para ser atendido pelo Instituto Miguel Chamon, que desde a quarta (13) está realizando cerca de 500 atendimentos diários no Residencial Alto Bonito, em Parauapebas.

Essa ação é importante porque meus óculos estão vencidos e a situação está difícil, devagar, não está dando pra pagar consulta e óculos. Agora é a benção de Deus porque vou voltar a enxergar melhor e mais bonito”, diz, rindo.

Manoel de Souza Ramos conhece a ação de muito tempo e diz que desde jovem utiliza os serviços do instituto, quando ainda vivia em Curionópolis. “Vou fazer o exame de vista e ainda vou levar os óculos, é bom demais”.

No local, são realizados de forma gratuita consultas médicas de clínica geral, oftalmologia, odontologia e exames de ultrassom. O projeto, idealizado pelo deputado estadual Chamonzinho (MDB) e que existe há mais de 20 anos, passará 17 dias no município, percorrendo diversos bairros. No Alto Bonito, a estrutura permanecerá montada até a sexta-feira (15).

O Instituto oferece prescrição médica para todos os pacientes diagnosticados com problemas oftalmológicos que requerem uso de óculos de grau. Em parceria com óticas da cidade, os óculos serão produzidos e entregues em até 40 dias aos pacientes, sem custos, ajudando a quem realmente necessita.

Conforme o deputado Chamonzinho, apenas neste ano a ação itinerante já esteve em 29 municípios do interior e, em Parauapebas, a demanda surpreendeu os organizadores. “Isso mostra a necessidade da população por atendimento à saúde, seja exame de ultrassom, seja atendimento oftalmológico, consultas de clínica geral, a procura por dentista é enorme. As pessoas dormiram na fila esperando atendimento e a gente fica triste por isso, mas fica feliz por poder colaborar e ajudar a população de Parauapebas através do instituto Miguel Chamon”, declarou.

Ainda segundo ele, o objetivo é atender o máximo de pessoas possível. “Tem um limite, até porque são seres humanos também atendendo, mas vão procurar atender o máximo de pessoas para que elas possam, realmente, receber o atendimento e voltar pra casa com sua consulta, seu diagnóstico, seu exame. É isso que a gente tem procurado fazer por todo o estado”, finaliza.

Luciana Marschall – com informações de Italo Almeida – Correio de Carajás

Deo Martins