Em Parauapebas terrenos abandonados podem virar horta comunitária

O projeto aprovado por unanimidade na Casa de Leis agora é realidade e começará a fazer parte do dia a dia da cidade. De acordo com o vereador Miquinha, a Horta Comunitária tem o intuito de aproveitar os terrenos baldios de propriedade do município, que não têm programas de edificação. “Mas, os terrenos de propriedade dos cidadãos que queiram participar do projeto, poderão integrar ao programa, mediante contrato de regime de comodato junto aos órgãos públicos municipais”.

Vale lembrar que o contrato de comodato é um empréstimo ou concessão gratuita para uso.

O programa destina-se a produzir culturas anuais de porte baixo e com destino às próprias entidades para consumo ou para comercialização, sendo que quando comercializados, todos os recursos deverão ser revertidos e investidos na entidade. E as entidades podem buscar parcerias com empresas que tenham interesse nos projetos com o intuito de ajuda sem obter lucros.

Importância

As hortas urbanas reduzem ilhas de calor; melhoram a qualidade do ar; absorvem o ruído – diferentemente do cimento, as plantas conseguem absorver os sons; reduzem o risco de inundações, reduzem a contaminação em todo processo; alternativa econômica; melhora a qualidade alimentar e promovem uma maior biodiversidade. “Toda a população é beneficiada com ampliação das hortas urbanas e o programa pode despertar também a curiosidade dos jovens, os atraindo para o cuidado e plantio destas plantações, ajudando as entidades que participam do projeto como voluntários”, ressaltou Miquinha.

O parlamentar lembrou que nesta época em que se evidenciam os interesses ambientais e a melhoria da qualidade de vida e dos alimentos consumidos, é extremamente importante que o Poder Público viabilize a execução de projetos ambientais modernos que implemente essas medidas na coletividade.

Com a instalação da “Horta Urbana” muitos terrenos que hoje se encontram vazios podem se tornar verdadeiras hortas, abastecendo as mesas das famílias carentes de nosso município. E os locais se manterão ainda limpos e cultivados com verduras e legumes que também poderão serem comercializados nas feiras e mercados de nossa cidade, abastecendo a população com verduras frescas e saudáveis.

Texto: Rosiere Morais

Deo Martins