Arquiteto conhece espaços na Floresta de Carajás onde Prefeitura de Parauapebas irá construir tirolesa e Eco Resort

Imagine você dentro da floresta amazônica, percorrendo 2,4 mil metros sobre as árvores numa tirolesa. Um pouco mais adiante você poderá ficar num Eco Resort, ao lado de cachoeiras rodeadas por diferentes e belas borboletas, onde poderá se divertir, descansar e ainda ouvir os sons de uma natureza fascinante, somente encontrada em Carajás.

É este o cenário que os turistas irão encontrar e usufruir com os investimentos que a Prefeitura de Parauapebas irá fazer no Complexo de Cachoeiras Águas Claras – Trilha N1 – da Floresta Nacional de Carajás. Um prato cheio para quem curte turismo de natureza e de aventura, num lugar onde o solo ferruginoso dá vida a uma flor única no planeta: a Ipomea cavalcantei, ou simplesmente flor de carajás, cuja florada ocorre com as chuvas, de dezembro a março.

Os espaços para a construção da tirolesa e do Eco Resort já foram definidos, com a colaboração do Instituto Chico Mendes de Conservação e Biodiversidade (ICMBio), cujos técnicos acompanharam o prefeito Darci Lermen em visita técnica realizada na sexta-feira, 28, para apresentar ao arquiteto Manoel Moraes os locais onde os equipamentos turísticos serão construídos.

Da visita, também participaram o vice-prefeito João do Verdurão e os secretários especial de Governo, Keniston Braga, e municipal de Turismo, Rodrigo Mota, que, juntamente com o prefeito, destacaram: os projetos turísticos obedecem aos parâmetros do desenvolvimento sustentável.

“O Eco Resort que a gente está querendo projetar tem vários tipos de soluções que nós estamos conversando com o arquiteto, com nossa equipe técnica. Soluções que vão desde quartos de luxo até cabanas para acampamento, tudo com muita segurança, com muita garantia de que a pessoa não corra riscos”, adiantou Darci Lermen“E aqui não se faz nada sem ser junto com o ICMBio”, frisou.

O titular da Semtur não esconde a empolgação e a ansiedade em ver os projetos começarem a ser executados. “Esse projeto deixa a gente muito empolgado pra trabalhar, pra vê-lo realmente sair do papel. Nós temos recursos, temos o apoio, o empenho do nosso prefeito e agora a gente está trabalhando com o corpo técnico aqui porque, de fato, essas belezas que temos aqui irão atrair turistas de dentro e de fora do País e consolidar Parauapebas como destino turístico”, disse Rodrigo Mota.

Turismo de natureza, tendência mundial

Com 38 anos no mercado, o arquiteto Manoel Moraes ficou entusiasmado com a região. Parauapebas ele já conhecia, mas não a floresta. De Belém, mas residindo atualmente em Goiânia (GO), onde está sua empresa, Manoel Moraes fez projetos arquitetônicos, por exemplo, para os resorts de Salinópolis (PA), Jericoacoara (CE), Pipa e Porto de Galinha (RN), Maragogi (AL) e ainda para Redenção (Parque Imperial), Marabá (Almirante do Vale e Amec Ville), Belém (Greenville e Cidade Jardim) e Parauapebas (Mirante da Serra).

Com a visita, o arquiteto ficou convencido de que as ideias inovadoras da Prefeitura de Parauapebas, na área de turismo, têm tudo para dar certo. “Isso é muito diferente do que as pessoas estão mais habituadas. Ir para a praia, no Brasil, é um hábito muito grande, mas praia tem em todo lugar e a floresta amazônica é única. É incrível essa possibilidade de estar em contato com a natureza. Com certeza, isso vai gerar um polo turístico muito forte com todas as possibilidades de receber turistas do mundo inteiro aqui”, avaliou Manoel Moraes.

O arquiteto apontou uma série de vantagens turísticas que o projeto da prefeitura oferece: quem chegar de avião já irá se surpreender ao pousar dentro da floresta, onde está o aeroporto; a caminho da Cachoeira de Águas Claras irá conhecer de onde é extraído o minério de ferro com o mais alto teor de pureza do mundo e se deparar com imensas máquinas de exploração.

Da floresta fechada, o turista vai caminhar para as cangas, com uma variedade de plantas e flores belíssimas, algumas minúsculas. Além disso, ainda poderá conhecer os povos indígenas e demais rotas turísticas e se deparar com uma população multicultural.

Com tantos atrativos, o que não falta é inspiração para o arquiteto. “É maravilhoso poder explorar tudo isso de maneira tão positiva. O mundo inteiro está olhando para a Amazônia, e a ideia de fazer aqui uma estrutura de turismo amazônico, voltado também para cultura local, é muito interessante”, disse Manoel Moraes“Existe muita coisa para fazer e estou muito entusiasmado, já estou sonhando com tudo que nós vamos realizar aqui”, acrescentou ele.

Texto: Hanny Amoras – Fotos: Elienai Araújo – Assessoria de Comunicação – Ascom/PMP

Deo Martins