Agosto Lilás 2023: prefeitura abre campanha com ações voltadas para a classe estudantil
- Cultura Destaque
Deo Martins
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Estamos no “Agosto Lilás”. E neste ano, a campanha, que é nacional, traz o tema “Educação e prevenção: Construindo uma cultura de não violência”.
E mais uma vez, a Prefeitura de Parauapebas adere à campanha e realiza evento de abertura na tarde dessa quarta-feira, 9, na faculdade Anhanguera, coordenado pela Secretaria Municipal da Mulher (Semmu).
O Agosto Lilás é realizado todos os anos em alusão à Lei Maria da Penha, cujo objetivo é a punição adequada em casos de violência contra a mulher.
“A participação dos estudantes de ensino superior neste evento é muito importante. É uma troca de experiências com os demais participantes. Já estamos criando diversas estratégias em parceria com as escolas e órgãos de atendimento à mulher para ações de combate e prevenção à violência doméstica. E para combater este crime, precisamos do apoio de toda a população, através de denúncias e informações”, explica a secretária da Semmu, Marcela Simoncelo.
Para a estudante de Direito, Najila Marques, a ideia de realizar a campanha Agosto Lilás voltada para a classe estudantil é diferenciada e plausível, uma vez que orienta crianças e adolescentes a identificarem violência doméstica, além de evitar que se tornem futuros agressores ou vítimas.
“Participar do lançamento de uma campanha tão importante no combate à violência contra a mulher está sendo enriquecedor, e ver a dinâmica participativa de mulheres de diversas áreas profissionais faz perceber o quanto já evoluímos sobre o assunto que hoje é um desafio combater,” diz a universitária.
O evento reuniu autoridades municipais, estudantes de ensino superior e participantes de outros setores da sociedade. Na ocasião, foram discutidas as ações estratégicas que serão usadas na campanha. Na mesa de autoridades, composta por mulheres de diversos órgãos municipais, foram debatidos assuntos, como os avanços e desafios das políticas de enfrentamento à violência contra a mulher, desde a criação da Lei Maria da Penha até a atualidade.
Texto: Cléo Lopes – Fotos: Cléo Lopes e Rayssa Pajeú – Assessoria de Comunicação | PMP
