Carlos Henrique Monteiro: o nome por trás do sucesso do Parauapebas em Dança tem 15 anos de experiência no setor

Com mais de 15 anos dedicados à dança, o produtor cultural Carlos Henrique Monteiro vem ganhando cada vez mais destaque no setor e ampliando o alcance da cultura no Pará, prova disso é o sucesso do Festival Parauapebas em Dança com seis edições realizadas.

A mais recente foi entre os dias 1º e 3 de dezembro no Centro Cultural Parauapebas, onde mais de 280 bailarinos de 16 companhias de danças tiveram a oportunidade de se apresentaram para uma plateia lotada.

“Quando eu comecei a trabalhar com dança, lá em 2000 com quadrilhas juninas, eu tinha muita vontade de chegar ao nível que cheguei, mas nem nos meus melhores sonhos eu imaginei que estaria a frente de um desafio tão grande e tão engrandecedor”, destaca o produtor comemorando o sucesso do festival.

Foi nos grupos juninos de Tucuruí que Carlos Henrique se apaixonou pelo universo na dança e em 2007 montou a própria companhia e criou o primeiro espetáculo intitulado Vidas Secas e em seguida o Contratempo. Destes dois espetáculos sugiram as primeiras mostras profissionais e depois não parou mais.

Em 2015 o produtor recebeu um convite para trabalhar Parauapebas e aqui encontrou um solo fértil para plantar suas ideias, e tudo aconteceu muito rápido, conforme ele mesmo relembra. “Em 2017 eu criei meu estúdio de dança e 2018 eu criei o Parauapebas em Dança. Recentemente fiz uma residência artística no Rio de Janeiro com a professora Flávia Tapias que me agregou muita coisa boa e graças a isso nos apresentamos em vários municípios da região de Carajás, como Marabá, Canaã e Eldorado. Foi uma experiência muito interessante”, frisou.

Além de produtor cultural, Carlos Henrique também é educador físico, bailarino e, claro, coreógrafo prestigiado.

O talento do profissional já foi premiado em vários festivais para além das divisas do Pará, dentre eles o Festival Internacional de Dança da Amazônia (FIDA), Festival Nacional de Dança de Fortaleza, no Ceará (FENDAFOR) (CE), Dança Pará Festival, Tucuruí em Dança, Festival de Dança de Tucuruí (Fesdantuc) e Festival Eva Chaves.

Nos bastidores já produziu e coreografou vários espetáculos, dentre eles Amazônia lendas cantos e encantos (2006), Vidas Secas (2007), Contratempo (2008), 1° Mostra de Dança Contemporânea de Tucuruí (2009), Espetáculo “10” (2010), Almas que Sangram (2022), Tamba-Tajá (2022), Divertissiment (2023), além de trabalhos em grupos juninos.

Atualmente exerce as funções de coordenador do Instituto de Arte e Cultura Carlos Henrique Monteiro (IACCAHM), conselheiro de Cultura do Seguimento Dança de Parauapebas e diretor geral dos festivais Parauapebas em Dança e Noite Clássica.