Parque Nacional Campos Ferruginosos já nasce com boas chances de visitação

A mais nova unidade de conservação da natureza, o Parque Nacional dos Campos Ferruginosos, no Pará, tem área total de 79.029 hectares, abrangendo os municípios de Canaã de Carajás (82,9%) e Parauapebas (17,1%). O parque fica colado à Floresta Nacional (Flona) de Carajás e já nasce com potencial de 200 mil visitantes, ou seja, a população de Parauapebas e região que costuma frequentar a área de uso público da Flona, incorporada ao parque. Veja o mapa.
A região é coberta por florestas e, principalmente, por savanas conhecidas como vegetação de canga ou campos rupestres ferruginosos, tipo raro de ecossistema associado aos afloramentos rochosos ricos em ferro. O local é repleto de ambientes aquáticos, com cachoeiras boas para banho, e cavernas. Abriga espécies da fauna e flora endêmicas (só existentes no local) e ameaçadas de extinção.
A preocupação do Instituto Chico Mendes, a partir de agora, é dotar a unidade de toda a estrutura necessária para garantir a conservação desses singulares ecossistemas em sintonia com as atividades de visitação, recreação na natureza e turismo ecológico, próprias dos parques nacionais. Para isso, contará com o apoio da mineradora Vale conforme Licença de Instalação (LI) 947 do Ibama e termo de compromisso assinado entre a empresa e o ICMBio.
“Nosso maior desafio é conviver com a área externa à Floresta Nacional de Carajás neste momento inicial de implementação do parque, que prevê desapropriações, instalação de estruturas, reconhecimento dos limites. A gente (o ICMBio) já tem apoio da Vale para conseguir estabelecer essa unidade de conservação”, disse Paulo Carneiro, diretor de Criação e Manejo do ICMBio, ao lembrar a importância das parcerias na gestão e consolidação das UCs.

Reportagem: IcmBio

Deo Martins

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