Governo Bolsonaro tem primeira ocupação em fazenda no interior do Pará

 Governo Bolsonaro tem primeira ocupação em fazenda no interior do Pará
O grupo ocupa a fazenda, no interior de Marabá, desde a última quinta-feira (10), mas no último sábado (12) eles mudaram de lugar Foto: Divulgação

Desde a última quinta-feira (10), um grupo de 70 famílias ocupa uma fazenda em Itupiranga, a 50 quilômetros do município de Marabá, sudeste paraense. De acordo com a Delegacia de Conflitos Agrários (Deca), duas pessoas já foram presas em flagrante com armas de fogo.
Considerada a primeira ocupação de terras desde o início do governo Bolsonaro, os funcionários da Fazenda estariam sendo mantidos em cárcere privado pelos ocupantes da União Nacional Camponesa (UNC), informação que não procedeu após checagem feita pelos policiais.
Após conversa entre as autoridades e as lideranças, os ocupantes da área permitiram que fossem retomadas os serviços da fazenda.
Durante inspeção feita pela polícia, três armas de fogo foram entregues aos policiais.

As três primeiras armas dadas aos policiais, na última quinta-feira (10) Foto: Divulgação

PRISÃO
Já no último sábado (12), a informação recebida foi de que esse mesmo grupo se deslocou para uma zona de difícil acesso da Fazenda. Durante o trajeto de deslocamento, dois veículos e seus respectivos condutores foram abordados e com eles foi encontrada uma outra arma de fogo.
Francisco Garcia de Moura e Hilton Alves de Souza foram presos em flagrante e conduzidos à Deca.
CRÍTICAS
De acordo com o secretário especial de Regulação Fundiária do Ministério da Agricultura, Nabhan Garcia, a ocupação foi considerada uma “ação de organização criminosa” e ressaltou que “os invasores não serão beneficiados por programas da reforma agrária”.
Esses invasores serão anotados e não serão beneficiados por programas da reforma agrária. Qualquer prática de invasão é inaceitável e neste governo vamos tomar todas as medidas para que eles sejam enquadrados cível e penalmente pelos seus crimes“, disse.
Com informações de Alessandra Gonçalves/Diário do Pará

Deo Martins