‘Produtor pornô’ promete R$ 11 mil de cachê, transa com mulheres e depois desaparece

 ‘Produtor pornô’ promete R$ 11 mil de cachê, transa com mulheres e depois desaparece

Foto ilustrativa – BBC

Foto ilustrativa – BBC

Um suposto produtor de filmes pornográficos é procurado pela polícia após aplicar golpes em jovens de Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul. Na promessa de um cachê de R$ 11,5 mil, ele convida as garotas para serem atrizes pornô, grava cenas de sexo com a câmera de um celular e depois desaparece.
Uma das vítimas procurou a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Centro da Capital no final da manhã desta quarta-feira (11). Conforme o relato da jovem de 21 anos, o homem que se identificou como ‘Tiago’ enviou mensagem pelo aplicativo Messenger do Facebook, perguntando se ela estaria interessada em fazer um vídeo pornográfico e ganhar dinheiro.
Tiago disse que caso a jovem aceitasse realizar o vídeo receberia R$ 5 mil e que o restante, R$ 6,5 mil seria pago após a assinatura do contrato.
A jovem se interessou na proposta e foi até o endereço que Tiago informou, no Jardim Joquei Club, para realizar a gravação. Eles tiveram relação sexual, que foi filmada pelo homem com uma câmera de celular. A jovem foi para o banheiro após o ato sexual e quando retornou, Tiago entregou a ela um pendrive, afirmando que as imagens estavam salvas nele.
Os dois então saíram da residência e foram até uma produtora de vídeo localizada na avenida Eduardo Elias Zahran, no Jardim TV Morena, onde Tiago disse para a jovem que ali assinariam o contrato. Ele parou o carro distante da produtora e pediu para que a jovem fosse até o local.
Já no local, a vítima conversou com o porteiro, que disse desconhecer o fato. O homem também relatou que outras duas garotas já teriam procurado a emissora relatando o mesmo fato. A jovem entrou em contato com Tiago questionando sobre o ocorrido e o rapaz ameaçou divulgar as imagens na internet, caso a vítima registrasse boletim de ocorrência.
O caso foi registrado na Depac como divulgação de cena de estupro, de cena de sexo ou de pornografia e violação sexual mediante fraude.
Fonte: DOL – com informações do portal Midiamax

Deo Martins