Presos seis acusados de fraudar concurso da PM no Pará

A Polícia prendeu, nesta sexta-feira (08), seis acusados de envolvimento na tentativa de fraude ao concurso da Polícia Militar realizado em 31 de julho deste ano. Segundo a polícia, as investigações apontaram que os suspeitos chegaram a cobrar cerca de R$ 10 mil do esquema criminoso para tentar fraudar o concurso.

Os mandados de prisão foram expedidos pela Justiça em decorrência da operação ‘Cascata’ realizada por policiais civis, em Abaetetuba, nordeste do Pará. O cumprimento das prisões é resultado da segunda fase da operação que teve início em 30 de julho, na véspera do certame, quando foi desarticulado o esquema que tentava fraudar o concurso com o cumprimento de mandados de busca e apreensão em residências, além de conduções coercitivas na cidade.

O titular da Superintendência da Polícia Civil na região do Baixo-Tocantins, delegado Rodrigo Leão, explica que, após a coleta de provas na primeira fase da operação, a polícia pediu a decretação das prisões preventivas dos acusados e da expedição de novos mandados de busca e apreensão domiciliares. Em posse dos mandados judiciais, foi deflagrada a segunda fase da operação com o cumprimento das ordens judiciais, nesta sexta-feira.

Esquema fraudulento- As investigações apontaram que os suspeitos chegaram a cobrar cerca de R$ 10 mil do esquema criminoso para tentar fraudar o concurso da PM. No esquema abortado pela ação policial, um dos envolvidos faria a prova e, após deixar a local do concurso, iria repassar o gabarito da prova via ponto eletrônico a outros candidatos, mas o plano foi frustrado antes de ser colocado em prática.

A  operação foi comandada pelo Núcleo de Apoio à Investigação (NAI) de Abaetetuba com apoio da Superintendência, do Núcleo de Inteligência Policial da Polícia Civil, da Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DRCO) e Grupo de Pronto-Emprego (GPE), equipe tática da Polícia Civil. Todos os acusados permanecem presos no Sistema Penitenciário em Abaetetuba à disposição da Justiça. Os presos irão responder pelos crimes de tentativa de fraude em concurso e associação criminosa.

Deo Martins

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