Pará já teve 6 roubos a bancos em 2017

 Pará já teve 6 roubos a bancos em 2017
O 1º assalto do ano ocorreu no dia 8 de janeiro, em Marituba, e o último, anteontem, em Mosqueiro, distrito de Belém. (Foto: Reprodução)

De 8 de janeiro deste ano até anteontem, ocorreram 6 roubos a agências bancárias do Pará, segundo o Sindicato dos Bancários do Pará (veja box ao lado). O último foi o crime de extorsão mediante sequestro, mais conhecido como “sapatinho”, no distrito de Mosqueiro.
Neste tipo de crime, os assaltantes ameaçam familiares de bancários para obrigá-los a sacar quantias em dinheiro. No de terça-feira (14), em uma agência da Caixa Econômica Federal (CEF), a quadrilha conseguiu levar R$ 800 mil, após invadir a casa do gerente durante a madrugada e obrigá-lo a sacar o dinheiro do cofre do banco.
De acordo com Sandro Mattos, diretor do sindicato, a falta de segurança que atinge os trabalhadores dos bancos é preocupante. “A nossa meta é garantir a vida, a integridade física do funcionário”, afirma. “Porém, o problema da insegurança é grave e afeta não apenas ele, mas outras pessoas, como familiares e terceiros”, diz Mattos.
O delegado Thiago Barreto, da Delegacia de Repressão a Roubo a Bancos e Anti-sequestro, vinculada à Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DRCO), afirma que os roubos a bancos geralmente ocorrem em períodos de pagamento, quando os cofres estão abastecidos.
No caso dos funcionários dos bancos, o delegado orienta que tomem medidas preventivas. “O jogo dos criminosos é com o emocional da vítima. Os cuidados valem para todos: ter cautela na hora de sair e chegar em casa, observar a rotina e a circulação de pessoas estranhas em torno de casa e do trabalho”, orienta.
PEDIDO
Segundo o sindicalista Sandro Mattos, existe um pedido já feito aos empresários para que funcionários de bancos não sejam os guarda-chaves dos cofres. Sandro defende a proposta de que a empresa do carro forte pudesse se responsabilizar pelo acesso ao cofre. O pedido, segundo ele, já foi apresentado também à Polícia Federal (PF) e à Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup). Mas até o momento nenhuma providência foi tomada.
Reportagem: Michelle Daniel/Diário do Pará

Deo Martins

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