LAUDO APONTA INVERDADES NO CASO JÚLIO CÉSAR EM PARAUAPEBAS

Na manhã desta quarta-feira (11), foi realizada uma coletiva de imprensa nas dependências do quartel da Polícia Militar de Parauapebas, com o Delegado Geral da Polícia Civil do Pará, Walter Resende de Almeida, o Diretor de Perícias do Instituto Renato Chaves Celso Mascarenhas, e o Legista Waldney Gurgel, onde foi apresentado à imprensa, o laudo referente ao suposto atentado ao candidato a Prefeito em Parauapebas, Júlio César (PRTB), no último dia 14 de outubro.
De acordo com as primeiras informações repassadas à imprensa, no dia 14 de outubro a noite, o candidato Júlio César e mais três pessoas, voltavam de uma reunião política realizada na Vila Carimã, Zona Rural de Parauapebas, em uma caminhonete, e em certo momento começaram a ser perseguidos por um automóvel Gol Branco, que ao serem alcançados pelo Gol, foram disparados vários disparos e um deles acertou o peito do candidato.
Em outro momento, o motorista da caminhonete, afirmou a uma emissora de Tv, que ao voltarem de uma reunião, os mesmos teriam sido surpreendidos por um automóvel atravessado na estrada com três homens encapuzados, e ao se aproximar teve que “jogar o carro no barranco” chegando a quase capotar e acelerou, foi quando viu que estavam atirando contra a caminhonete.Waldney Gurgel, legista do Instituto Renato Chaves e responsável pelo laudo, afirmou que, após análises dos fatos e segundo as provas colhidas e a reconstituição da cena do crime, foi comprovado que o veículo do candidato estava parado, ou com velocidade máxima de 9 km/h, com uma margem de erro para cima, e não a 70km/h como havia sido relatado pelos ocupantes do veículo.

Celso Mascarenhas, diretor do Instituto Renato Chaves, disse que pode-se contestar o inquérito, as testemunhas, mas o laudo científico não pode ser contestado sem base científica.O delegado-geral, Walter Resende de Almeida foi taxativo ao dizer que não cabe à Polícia Civil relacionar o resultado do laudo com a eleição no próximo domingo. Assim que o inquérito for concluído, o resultado será remetido a Justiça Eleitoral e a mesma decidirá se haverá ou não punição ao então candidato.O Delegado ainda disse que caso o inquérito confirme a farsa, Júlio César poderá responder por falso testemunho, formação de quadrilha e ressarcir ao Estado os gasto de dinheiro público com a perícia, deslocamento de servidores

Deo Martins