Jovem indígena é assassinado com tiro no peito no interior do Pará

 Jovem indígena é assassinado com tiro no peito no interior do Pará

Reprodução

O jovem indígena Isak Tembé, de 24 anos, foi morto a tiros na noite de sexta-feira (12), em uma fazenda que faz fronteira com a Terra Indígena Alto Rio Guamá, em Capitão Poço, no nordeste paraense.
A vítima estaria caçando, com outros indígenas, no momento que foi assassinada com um tiro no peito. Policiais militares estão sendo acusados pela comunidade de terem cometido o crime.
Familiares afirmam que o corpo do jovem indígena foi removido para uma funerária do município, sem a realização de perícia e sem que a família soubesse.
Através de nota, a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Pará (Segup) informou que Policiais Militares foram acionados para averiguar um suposto furto de gado em uma fazenda no município de Capitão Poço, localizado no nordeste do Estado, na noite desta sexta-feira (12), em uma área escura e de difícil acesso. Ao chegar ao local, foram surpreendidos por disparos de arma de fogo, sendo necessário agir em legítima defesa. O grupo fugiu da área. No local foi encontrado um gado desossado e um revólver calibre 38 ao lado de uma pessoa que havia sido alvejada. A equipe conduziu o homem até uma unidade de saúde, que não resistiu ao ferimento e evoluiu a óbito. Se tratava do indígena Isak Tembé. A Polícia Civil investiga o caso.
O Ministério Público Federal (MPF) também informou que enviou ofícios neste sábado (13) à Polícia Militar, à Polícia Federal, à Polícia Civil e à FundaçãoNacional do Índio (Funai) em que são requisitadas informações sobre amorte do indígena.O MPF requisitou às polícias e à Funai que informem as circunstâncias damorte, o andamento dos procedimentos investigatórios instaurados, sehouve a realização de perícia no local em que ocorreu o fato e se foirealizada a oitiva das pessoas presentes no local dos fatos. Além de requisitar cópias dos documentos relativos ao caso e às respostas que serão fornecidas. O prazo para que as respostas sejam apresentadas é de três dias.
DOL com informações Ver-O-Fato

Deo Martins