Explosivo é encontrado durante revista dentro do CRPP III

 Explosivo é encontrado durante revista dentro do CRPP III

Foto: Divulgação

No CTM I, os agentes encontraram celulares mas no CRPP III havia explosivo e cordel detonante Foto: Divulgação

O que era esporádico acabou virando rotina nos presídios do Pará. Com a nova administração da Susipe as revistas nas casas penais têm sido constantes e, a cada uma dessas ações, a estrutura criminal mantida nas cadeias vem desmoronando. Na quinta-feira (07) a pedido do diretor do Centro de Triagem Metropolitano I e agentes de inteligência da Susipe, uma equipe especializada do Batalhão Penitenciário, sob o comando do tenente coronel Vicente e mais 17 policiais adentrou na casa penal para dar apoio em uma revista estrutural.
A missão era averiguar a possível presença de artefato explosivo em uma das celas. A entrada do batalhão se deu de forma técnica, cadenciada e organizada, com as células em formação colocando todos os 341 detentos para o solário.
Essa configuração permitiria que os agentes prisionais realizassem a revista com segurança. Sabedores da ação, os internos resistiram sendo necessário o uso da força moderada.
Foram realizados alguns disparos de elastômeros, porém nenhum preso foi atingido, cessando a desobediência.
Durante a revista nenhum artefato foi encontrado, no entanto os agentes penitenciários encontraram onze aparelhos celulares, dois chips e dois carregadores de celular.

CRPP III
A situação continuou sendo monitorada uma vez que o serviço de inteligência continuava informando a presença de um artefato no complexo e na sexta-feira (09), já no início da noite, o Esquadrão Contra bombas foi acionado para deslocar até o CRPP III no Complexo Prisional de Americano, a fim de avaliar um possível artefato explosivo.
No local foi constatado que se tratava de uma carga de emulsão mais cordel detonante e que a mesma foi retirada da praça de visita íntima do CRPP III para a sala da supervisão. A direção da Casa Penal foi orientada a fazer o registro de ocorrência na Polícia Civil para investigar como o material entrou no presídio. O explosivo foi removido pelo Esquadrão Contra Bombas.
Reportagem: J.R Avelar/Diário do Pará

Deo Martins