Caso Maria Eduarda: Mãe e padrasto vão a júri

 Caso Maria Eduarda: Mãe e padrasto vão a júri
Mãe e padrasto de Maria Eduarda são os principais suspeitos de cometer o crime. (Foto: Jéssika Ribeiro)

Desde a manhã da última terça-feira (20) está sendo realizado no plenário da Câmara Municipal de Vereadores do município de São Domingos do Araguaia, localizado a 55 quilômetros de Marabá, no sudeste paraense, o julgamento do crime bárbaro que ceifou a vida de Maria Eduarda Félix, de apenas 10 anos, em novembro de 2015 e comoveu todo o município. A sentença tem previsão de ser promulgada na noite desta terça-feira (21).
Os réus são o padrasto da criança, José Soares de Oliveira e a mãe dela, Maria Rodrigues Félix, que são os principais suspeitos de serem os autores da morte de Maria Eduarda, encontrada carbonizada e com sinais de estupro em um matagal.
Em depoimento no tribunal, a mãe negou que tenha matado a filha e de acordo com o advogado de defesa, Plínio Turiel, não há testemunha ocular que presenciou o crime.
O CASO

Criança foi encontrada em uma área de matagal. (Foto: Divulgação)

O corpo de Maria Eduarda foi encontrado por populares no dia 23 de novembro, em um matagal próximo ao loteamento Alto Boa Vista, em São Domingos do Araguaia. A menina estava desaparecida desde o dia 21 e foi encontrada carbonizada, com queimaduras de até quarto grau.
Maria Eduarda sumiu enquanto havia ido passar o fim de semana com a mãe, Maria Rodrigues Félix e de lá foi levada para a casa dos pais do padrasto, identificado como José Filho.
Segundo a mãe, na manhã do dia 21, a menina saiu por volta das 7h da manhã para comprar pão e leite na padaria, que fica a poucos metros da casa, mas desapareceu, sem deixar pistas. Quando sentiu a falta da criança a mãe comunicou aos familiares e acionou a polícia.
Dado sumiço de Maria Eduarda, toda a população da cidade se mobilizou para encontrar a criança, espalhando cartazes por todos os lados.
Segundo o tio de Maria Eduarda, José de Jesus Lourenço, a menina tinha uma ótima convivência com todos e passava maior parte do tempo na casa da avó. “Era uma menina calma, tranquila e carinhosa”.
Jéssika Ribeiro/Diário do Pará

Deo Martins

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