Acusada de aplicar ‘boa noite, Cinderela’ em baladas é presa

 Acusada de aplicar ‘boa noite, Cinderela’ em baladas é presa

Polícia Civil/Divulgação

Mulher dopava as vítimas para depois roubá-las. | Polícia Civil/Divulgação

Uma mulher acusada aplicar “boa noite, Cinderela“, ou seja de dopar e depois roubar suas vítimas em baladas na cidade de São Paulo, foi presa dentro de sua casa, em Itaquera (zona leste da capital paulista).
Segundo a polícia, um mandado de prisão foi expedido pela Justiça contra uma autônoma, de 31 anos, acusada de estelionato por ao menos duas vítimas.
Chegando à residência da acusada, a mãe dela deixou investigadores entrarem no local, onde foram encontradas 10 cartelas e 17 frascos de medicamentos, que seriam usados para dopar vítimas.
Além dos remédios, a polícia também apreendeu três máquinas de cartões de débito e crédito, que teriam sido supostamente usadas em ao menos dois golpes, ocorridos em 30 junho e 13 de julho.
No caso mais recente, um engenheiro de produção, de 35 anos, denunciou à polícia que se encontrou com a acusada, por volta das 4h, no momento em que a vítima saía de um bar no Itaim Bibi (zona oeste).
O homem estava sem bateria no celular e aceitou compartilhar uma viagem em um carro de aplicativo junto com a autônoma. A acusada desembarcou primeiro. Quando a vítima foi pagar a viagem, não percebeu que lhe foram debitados R$ 3.500 e não R$ 35, o valor da corrida.
A máquina usada pelo condutor, segundo boletim de ocorrência, estava em nome da acusada. Em 30 de junho, um assistente administrativo, de 38 anos, teria conhecido a autônoma em um bar do Campo Limpo (zona sul).

Após ambos beberem uma cerveja, o homem aceitou ir a um quarto com a acusada, por volta das 2h. Porém, ele “apagou” após entrar no cômodo, onde despertou cerca de 13 horas depois.
De acordo com relato à polícia, após acordar, ele constatou que foram movimentados R$ 5.000 de sua conta e que R$ 70, que estavam com o assistente também teriam sumido.
A polícia investiga se mais vítimas caíram nos golpes da autônoma, que foi indiciada por estelionato.
Reportagem: DOL

Deo Martins