Rede de atendimento à mulher de Parauapebas agora atende num único local

Antes espalhada por três endereços, a Rede de Atendimento à Mulher de Parauapebas está agora concentrada num único local: na rua Rio Dourado, n° 63, no bairro Beira Rio. A Rede é formada pelo Centro de Referência da Mulher (CRM), Casa da Mulher e pelo Núcleo de Atendimento Jurídico à Mulher (Najur). E desde segunda-feira, 13, atendem no mesmo endereço.
“Nosso objetivo é facilitar a vida das mulheres para que elas tenham um atendimento de qualidade, e que cada caso seja acompanhado com carinho e atenção. Por isso, toda a Rede está concentrada aqui”, explica a secretária municipal da Mulher (Semmu), Ângela Pereira.
Da Rede, também faz parte a Casa Abrigo, cujo endereço é mantido em sigilo para dar proteção e atendimento integral às mulheres ameaçadas de morte em razão da violência doméstica.
“Infelizmente, nós sabemos que muitas mulheres sofrem agressão, seja fisicamente ou verbalmente, e por este motivo estamos à disposição para ajudar cada uma. Esse é o nosso papel quanto Secretaria da Mulher, mas precisamos do apoio da própria classe feminina”, diz Ângela Pereira ao falar da importância de a mulher não se submeter à violência doméstica e da importância de denunciar o agressor.
A Defensoria Pública da Mulher é outra ferramenta com a qual as mulheres podem contar. O prédio do órgão, no bairro Jardim Canadá, começou a ser reformado nesta segunda-feira, 13, e será entregue no prazo de 60 dias. Até lá quem precisa da Defensoria também deve se encaminhar ao bairro Beira Rio.
A preocupação da Semmu com as mulheres não se limita a proteger e dar assistência jurídica a elas. Com a Casa da Mulher, a Rede também oferece cursos para quem busca qualificação profissional e deseja se inserir no mercado de trabalho.
Para se inscrever nos cursos, é muito simples. “Para se inscrever e ter mais informações, basta nos procurar, munidas dos documentos pessoais, e com certeza já estarão participando do curso desejado”, informa a coordenadora da Rede, Eliane Braga.
O atendimento ao público vai das 8 às 14 horas, enquanto os cursos são realizados das 14 às 18 horas.
ENTENDA A REDE DA MULHER DE PARAUAPEBAS
CASA ABRIGO: Local de acolhimento de mulher em situação de risco de vida e social. Em virtude da violência doméstica, muitas sofrem ameaça de morte. Na Casa Abrigo, a mulher recebe atendimento integral e, se tiver filho menor de idade, ele também é amparado. O acolhimento é temporário até a mulher se sentir segura para retomar a sua vida. O endereço da casa é mantido em sigilo por questões de segurança
CASA DA MULHER: Projeto que é uma “porta de saída” para as mulheres em situação de vulnerabilidade social e econômica, sem condições de sustento próprio. Elas recebem capacitação por meio de cursos gratuitos, elaborados de acordo com o perfil de cada grupo. Entre as ações da Casa da Mulher, estão proporcionar o empreendedorismo articulado ao cooperativismo, contribuindo para a inclusão social; e despertar o senso ecológico nas mulheres, sensibilizando-as para a importância da reciclagem na proteção do meio ambiente.
CENTRO DE REFERÊNCIA DA MULHER: Promove o cumprimento das ações no combate à violência contra a mulher do campo e da cidade. Entre as ações, estão atender a mulher vítima da violência de gênero, em sua expressão doméstica; garantir o acompanhamento social, jurídico e psicológico para elas; promover reflexão sobre as relações de gênero para as mulheres com enfoque no empoderamento feminino e no empreendedorismo; favorecer a participação das mulheres em grupos de reflexão, visando à recuperação e/ou elevação de sua autoestima, e ao reconhecimento e exercício de seus direitos; e promover oficinas itinerantes de integração dos grupos, propiciando a elevação da autoestima através de atividades socioeducativas.
NÚCLEO DE ATENDIMENTO JURÍDICO À MULHER (Najur): Presta assistência jurídica especializada, orienta e encaminha os processos das mulheres em situação de violência ou vulnerabilidade social. É o órgão do município responsável pela defesa das cidadãs que não possuem condições econômicas de contratar um advogado. Também defende as mulheres em direitos de família, como pensão alimentícia.
Texto: Sabrina Linhares – Ascom/PMP

Deo Martins

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