Os donos da rua

O cidadão parauapebense tem sentido na pele os problemas decorrentes da falta de controle sobre o crescimento urbano da cidade. Os problemas de trânsito são alguns dos reflexos que afetam o dia-a-dia de cada um.
É muito usual hoje, ouvir-se do cidadão comum reclamações sobre a falta de áreas de estacionamento no centro da cidade, dos constantes engarrafamentos nos horários de pico, da má qualidade das calçadas que há·

Dividir espaços nas ruas com ônibus, ambulâncias, carros de policia, coleta de lixo, ou mesmo as bicicletas é “normal” em Parauapebas, também muito se reclama da falta de segurança nas travessias de diversos cruzamentos.
São inúmeras as ocorrências de atropelamentos envolvendo pedestres que não têm como caminhar normalmente pelas calçadas ou precisam se aventurar nas travessias das ruas; são cotidianos os acidentes graves envolvendo bicicletas, motos e automóveis que se espremem nos leitos irregulares das ruas.

O uso que se dá ao solo é um fator indutor de tráfego. Isso é de simples percepção. Basta observar os infindáveis problemas de carga e descarga relacionados aos pontos comerciais e de serviços, espalhados pelas estreitas ruas do centro da cidade (supermercados, escolas, bares,  lojas de materiais de construção). Basta precisar atravessar algumas partes da cidade, onde veículos estacionam nos dois lados das ruas estreitas e de mão dupla, ocupando insistentemente áreas com sinalização proibitiva.

Hoje pela manhã, recebemos mais uma denúncia de comerciantes que se sentem prejudicados com esse “descontrole” no trânsito. Donos de bares, restaurantes, escolas, supermercados se sentem os donos da rua e colocam cones, cadeiras, placas que impedem os motoristas de estacionar em frente ao seu estabelecimento.

A rua Rio Azul no bairro Beira Rio, próximo a um supermercado amanheceu “demarcada” dos dois lados com faixas pintadas, cones e placas de “proibido estacionar” (fotos abaixo), colocadas por uma empresa que segundo os comerciantes daquele quarteirão, está prejudicando tanto o trânsito quanto o comércio, pois seus clientes ficaram proibidos de estacionar naquele trecho. Donos de Lojas de confecções, academia, oficina, loja de veículos, lotérica e lanchonete querem uma solução das autoridades de trânsito para que seja resolvido esse problema.

Tentamos contato com a empresa responsável pelas placas e cones mas ninguém nos atendeu.

Fica aberto o espaço para a mesma se pronunciar sobre o ocorrido.

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Deo Martins

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