Jogos estudantis de Parauapebas retornam em grande estilo

“Sou doadora de sangue há três anos. Acho muito importante esse ato de amor e solidariedade com o próximo, uma vez que hoje ou amanhã você ou alguém de sua família podem precisar”, declarou a assistente administrativa Danielly Batista de Oliveira, 31 anos, durante a campanha de doação de sangue em Parauapebas nesse final de semana.
No Hospital Geral (HGP), a movimentação foi intensa no sábado e no domingo. O auxiliar administrativo Paulo Henrique, 30 anos, conta que sua mãe já precisou de sangue pra sobreviver. Um motivo muito forte, sem dúvida, mas não o único. “Vim doar não somente porque minha mãe já precisou, mas também porque outras pessoas podem vir a precisar”, disse ele. E como precisam.
Dados do Ministério da Saúde mostram que, no Brasil, apenas 1,8% da população doam sangue. Este índice está dentro dos parâmetros da Organização Mundial da Saúde (OMS), mas está longe das necessidades do Sistema Único de Saúde e dos hemocentros, que vivem com os estoques de sangue no limite.
Em Parauapebas, a doação superou as expectativas da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa). “Nossa meta de doação de bolsas de sangue era 300, mas conseguimos ultrapassar e foram 360 doações. Essa quantia conseguirá salvar vida de muitas pessoas, não somente dos pacientes do HGP, mas também de todos os hospitais particulares da cidade”, destacou o titular da Semsa, Francisco Cordeiro.
Levando-se em consideração que cada bolsa de sangue pode salvar até quatro vidas, os doadores do município foram solidários a 1.440 pessoas em apenas dois dias de campanha, promovida pelo Hemopa Marabá em parceria com a Semsa e HGP, com o tema “Prove que seu sangue passa mesmo pelo coração, doe”.
“Estamos satisfeitos com a meta alcançada na Campanha de Doação de Sangue, durante os dois dias. Assim, vemos o quanto a população de Parauapebas tem sido solidária com o próximo”, agradeceu a coordenadora da Agência Tranfusional do HGP, Alinne Amorim.
CULTURA DA DOAÇÃO
A principal meta do Ministério da Saúde é criar no Brasil a cultura da doação de sangue, para manter os estoques de sangue sempre cheios. Em 2015, em todo o País, cerca de um milhão de pessoas doaram pela primeira vez e 1,6 milhão retornaram para doar.
Ainda segundo o ministério, foram processadas 3,7 milhões de coletas de bolsa de sangue, que resultaram em 3,3 milhões de transfusões.
Texto: Janaina Ravanelli – Semsa – Foto: Irisvelton Silva – Semsa

Deo Martins

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